O Construindo Relações nasceu com base na minha visão de mundo e de homem que compreende o ser humano para além de suas características isoladas e pessoais somente, mas como a relação com um contexto amplo do qual ele faz parte. Quero com meu trabalho auxiliar crianças, adolescentes e adultos a fazer escolhas mais conscientes para assim conseguirem construir vidas mais felizes e saudáveis.

Acredito piamente que somos corpos que se constroem a partir do contato que estabelecemos uns com os outros e que construir relações mais saudáveis nos torna pessoas mais felizes. De forma alguma existem vítimas e algozes e meu papel é instrumentalizar as pessoas que decidem caminhar junto comigo a atualizar seu potencial e a construírem novos recursos para o enfrentamento de situações difíceis, com as quais em algumas situações precisaram ser vivenciadas.

Sendo assim vou contar um pouco da minha história pessoal e que reflete um pouco o que retratei acima.

Preciso dizer que sou casada com um japonês nato e temos 2 filhos, de 12 anos e de 9 anos. E você deve estar se perguntando o que isso tem a ver com o parto de um negócio que eu já tocava de forma amadora, para passar a viver desse novo sonho que é a minha empresa Construindo Relações?

Bom, eu e meu marido estamos casados há aproximadamente 15 anos e de lá pra cá nossa relação mudou e se consolidou a partir de tudo o que a psicologia clínica me ofereceu como profissional e como pessoa. Somos culturalmente muito diferentes e lidar com essa disparidade, sim porque era bem isso, uma disparidade muitas vezes precisou de muito amor e muita disposição de ambas as partes. Queríamos que desse certo.

Nesse meio tempo vieram os filhos e a situação que já estava um tanto complicada pelas diferenças, se tornou um abismo. Tivemos criações diferentes e não conseguíamos encontrar um meio termo no que dizia respeito a criação dos meninos. E, foi então que eu que já possuía formação clínica para atendimento de adultos, mas sempre amei crianças, decidi também fazer uma formação para atendimento do público infanto-juvenil, pois sentia de forma visceral o impacto que as relações tem na construção de pessoas mais felizes e, no caso das crianças a família é fundamental, já que essas são nossos primeiros contatos com o mundo.

E, meu marido que sempre me incentivou e apoiou em minhas escolhas também passou a compreender melhor onde estavam nossos gaps e em que precisávamos nos ajustar. Pois, crianças cujas famílias creem no potencial interno de seus membros tem menor possibilidade de criarem adultos com dificuldades relacionais.